Ortopedistas do Instituto Ferrer são pioneiros no DF na realização da artroplastia de tornozelo

A artroplastia total de tornozelo é um tratamento cirúrgico que pode ser bastante eficaz para casos de artrose no tornozelo. Este tipo de procedimento ainda é pouco comum no Brasil, mas vem ganhando espaço nos últimos anos. Marcelo Ferrer e Luciano Ferrer, médicos fundadores do Instituto Ferrer, são pioneiros do método no Distrito Federal.

 

A técnica, também chamada de substituição do tornozelo, é indicada para pacientes com lesões traumáticas, principalmente causadas por acidentes de trânsito, degenerativas e condições sistêmicas, como artrite reumatoide e hemofilia. A cirurgia, que vem sendo desenvolvida e realizada há cerca de 25 anos, já está na terceira geração de próteses. Porém, no Brasil, foi autorizada pela Anvisa somente em 2012.

 

O Dr. Marcelo Ferrer realizou o primeiro tratamento no Distrito Federal em 2015, após ter recebido treinamento especializado no exterior. Em 2016, ele apresentou os resultados preliminares da artroplastia do tornozelo em seminário em Londres, Inglaterra.

De lá para cá, o Dr. Marcelo e o Dr. Luciano Ferrer já trataram casos de pacientes com artrite reumatoide, hemofilia e sequelas de fraturas de tornozelo. “A artroplastia do tornozelo pode trazer muitos benefícios para o paciente, como alívio da dor, recuperação da mobilidade e da qualidade de vida”, diz Marcelo Ferrer.

 

O objetivo da cirurgia é permitir a preservação ou recuperação do movimento articular do tornozelo por meio da estabilidade da prótese com o mínimo estresse ao uso. 

 

A artroplastia substitui o osso e a cartilagem por uma articulação artificial feita de metal e plástico. O procedimento é realizado quando os medicamentos, fisioterapia, mudanças no estilo de vida, palmilhas, órteses, sapatos especiais ou outros tratamentos falharam em aliviar a dor e as limitações de movimento.

 

Saiba mais sobre a artrose do tornozelo

 

A artrose do tornozelo, ou desgaste da articulação do tornozelo, é uma doença degenerativa, progressiva e muitas vezes incapacitante, devido ao quadro de dor e perda do movimento da articulação. 

 

Este desgaste pode ocorrer após uma fratura do tornozelo ou do pilão tibial. Pode igualmente ser decorrente de uma lesão ligamentar do tornozelo com instabilidade crônica ou até de doenças reumáticas ou metabólicas, como artrite reumatoide e hemofilia.