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Muito conhecida internacionalmente e também difundida no Brasil, a expressão em inglês “no pain, no gain” (sem dor, não há vitória) reflete um pensamento comum entre milhões de atletas que utilizam essa afirmação como motivação para um comportamento esportivo que pode ser questionável. Afinal, existe um limite de dor aceitável ou até mesmo benéfica para os atletas?
É questionável o fato de os esportes competitivos de alto rendimento serem saudáveis já que o rendimento é levado até o limite. O questionamento sobre a dor surge porque ela é uma companheira constante desses atletas, que se acostumaram com ela e, às vezes, dão até menos importância que deveriam.
Segundo a ortopedista do Instituto Ferrer, Dra. Luciana Ferrer, o limiar da dor é muito variável entre os atletas e, quando muito elevado, pode provocar lesões musculoesqueléticas. “É praticamente impossível determinar o limite de cada um. Em geral, a linha divisória entre o fisiológico (normal) e o patológico (anormal) é muito tênue, fácil de ser ultrapassada. Muitas vezes, o atleta associa a melhora de seu rendimento à necessidade de sentir dor nos treinamentos”, relata a profissional.
Porém, cabe à equipe técnica do atleta e ao médico estabelecerem limites de atividades físicas para cada caso, “Isso não é nada fácil. A presença de dor pode ser o fator determinante para não se alcançar marcas previamente obtidas pelo esportista. Entretanto, se olharmos por outra perspectiva, a continuidade do atleta na competição estaria aumentando o risco de lesões maiores. Dessa forma, a dor pode salvar o atleta de um acontecimento mais grave”, garante a médica.
De acordo com ela, a dor no esporte é um sinal que algo pode estar errado. “Nosso corpo vive em constante trabalho de adaptação às atitudes de sobrecarga relacionadas ao esporte. Porém, quando a capacidade de recuperação biológica dos tecidos do organismo é menor do que a agressão sofrida no esporte, a lesão se instala e, se não tratada, pode levar a sérias consequências futuras”, diz.
No esporte de alto rendimento, é possível acompanhar diferentes situações de atletas treinando e competindo com dor para melhorar suas marcas. Um grande exemplo é a participação do atacante Ronaldo no pentacampeonato da seleção brasileira em 2002. Ele sofreu uma lesão grave e teve que jogar com dores. Porém, nem todos têm a mesma sorte. “O resultado disso pode ser positivo, na conquista de resultados, ou negativo, fazendo o atleta abandonar precocemente sua atividade esportiva. Por isso é um tema tão delicado”, acrescenta a ortopedista.
A médica também complementa que uma das maneiras de se diminuir a frequência de lesões é o conhecimento adequado pelo profissional sobre prevenção e como tratá-las da melhor maneira. Portanto, conhecer o esporte, o atleta e o mecanismo de lesão fazem do traumatologista e médico do esporte o diferencial nesse quesito.
A Dra. Luciana Ferrer conclui com uma dica de prevenção: “Os movimentos articulares praticados de forma errada devem ser evitados e corrigidos com o objetivo de prevenir as lesões. Mesmo assim, se na prática de algum esporte, a dor aparecer, procure seu médico e respeite seus limites. Nunca duvide de uma dor!”, assegura.
Com a volta às aulas, a ortopedista do Instituto Ferrer, Dra. Mariana Ferrer, comentou sobre formas de reduzir os riscos de lesões nos ombros e costas
O ortopedista do Instituto Ferrer, Dr. Marcelo Ferrer, explica as características da osteonecrose da cabeça femoral e também fala sobre os possíveis tratamentos
A ortopedista do Instituto Ferrer, Dra. Luciana Ferrer, afirma que grande parte das alternativas terapêuticas para essas lesões visa o alívio da dor e o controle da progressão da lesão.