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A cartilagem é um tecido responsável pela constituição de diversas partes do corpo humano. Fatores como o sobrepeso, obesidade ou até mesmo esforços excessivos podem gerar lesões nesse tecido, que dificilmente retorna à condição original depois de ser prejudicado. Ele é composto aproximadamente por 70% de água e 30% de um composto de fibras que possibilita a absorção de impactos e distribuição das forças que passam por determinada articulação.
De acordo com a ortopedista do Instituto Ferrer, Dra. Luciana Ferrer, são identificados três tipos de cartilagem no corpo humano. A cartilagem elástica, a fibrocartilagem e a cartilagem hialina. “A primeira é constituída por abundantes fibras elásticas que estruturam órgãos e tecidos como a orelha e o nariz. A segunda é responsável pela composição dos meniscos, discos vertebrais e cápsula articular. Já a cartilagem hialina reveste as superfícies das articulações e é responsável pelo contato entre os ossos, permitindo o deslizamento entre as extremidades ósseas”, explica.
A médica aponta que a cartilagem articular corre o risco de sofrer diferentes lesões de acordo com as reações da articulação aos esforços físicos. Além disso, o excesso de peso, alterações do eixo anatômico, desequilíbrios musculares e lesões ligamentares e meniscais influenciam. “Vale destacar também que qualquer articulação que contém cartilagem hialina pode sofrer lesões. Porém, as articulações que são submetidas ao peso do corpo são mais susceptíveis, como o quadril, o joelho e o tornozelo”, acrescenta.
A Dra. Ferrer afirma que o quadro clínico é caracterizado por dor e acúmulo de líquido articular, representado pelo aumento de volume da articulação. A recomendação é que o tratamento das lesões da cartilagem deve ser adequado a cada paciente e ao tipo de lesão. Todavia, não há uma forma de tratamento que devolva a cartilagem original.
“Grande parte das alternativas terapêuticas visa o alívio da dor e o controle da progressão da lesão. Ainda assim, os esforços de todos que se dedicam a estudar essas lesões estão concentrados na obtenção de um método de reparação que ofereça uma cicatrização com características semelhantes à cartilagem de origem”, admite a ortopedista.
As alternativas de tratamento mais comuns são através de medicamentos, compostos por analgésicos, anti-inflamatórios e viscossuplementos. Outro método é a fisioterapia que é relevante para diminuir a dor e reequilibrar os músculos. “Para evitar a recorrência da lesão, é muito importante que sejam observados os fatores de risco. O tratamento cirúrgico pode ser realizado por artroscopia e pode variar de uma simples limpeza articular até técnicas mais sofisticadas de transplante e cultura de células da cartilagem”, complementa a especialista.
Por isso, a médica recomenda que as pessoas que praticam atividades físicas estejam atentas aos sintomas que podem levar a alterações degenerativas das articulações. “Sem os cuidados necessários, tais alterações podem tornar-se irreversíveis. Também é importante lembrar que o tratamento precoce das lesões da cartilagem articular propicia os melhores resultados. Assim, fica mais fácil retornar à prática esportiva”, conclui a Dra. Luciana Ferrer.
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