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Você já ouviu falar na síndrome do pescoço de texto? Com os avanços tecnológicos e a disseminação do uso de smartphones e tablets, a busca para tratamento das cervicalgias e dores na região superior nos ombros aumentou nas clínicas de ortopedia e fisioterapia. Os dados da pesquisa Google Consumer Barometer apontam que o número de pessoas que usam dispositivos móveis no Brasil subiu 3,5 vezes, passando de 14%, em 2012, para 62% em 2016.
De acordo com o estudo “Prevalência e fatores de risco associados a queixas musculoesqueléticas entre usuários de dispositivos móveis”, cerca de 17% a 68% dos usuários de smartphones sofrem com cervicalgia. Um fato interessante é que atualmente os usuários de telefones celulares não o utilizam para falar, mas sim para navegar na internet e digitar mensagens de texto nas redes sociais e demais aplicativos.
Este processo de digitar mensagens ou textos olhando para baixo na posição sentada é a condição que causa maior flexão e sobrecarga da região do pescoço e não é uma boa ideia do ponto de vista biomecânico para a coluna cervical.
O termo “text neck”, ou “síndrome do pescoço de texto”, surgiu nesse contexto e está sendo utilizado para descrever essas alterações e incômodos na região cervical em decorrência do uso excessivo de smartphones e demais dispositivos. Os sinais e sintomas mais comuns são a dor inespecífica, espasmos e contratura muscular na região cervical e parte superior do tronco.
O tratamento para essa síndrome segue as recomendações tradicionais que utilizam medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou relaxantes musculares, geralmente associados com a fisioterapia. Também é necessária a orientação ao paciente para que ele melhore a postura e evite o uso excessivo dos aparelhos celulares.
De acordo com a ortopedista do Instituto Ferrer, Dra. Mariana Ferrer, o uso incorreto de celulares, tablets e outros dispositivos móveis pode comprometer a boa postura de uma pessoa. “Em posição neutra, a cabeça de um adulto pesa entre 4,5 e 5,4 quilos. Dependendo da inclinação da cabeça para utilizar o celular, pode ser gerado um peso extra de 27 quilos sobre o pescoço, além de sérios problemas de saúde a médio e longo prazo. Esse peso é correspondente a uma criança de oito anos”, explica.
A ortopedista também garante que além de dores no pescoço, a posição curvada pode causar dores de cabeça, no pescoço e nos ombros pela tensão muscular na região cervical. “Para evitar danos futuros na coluna cervical, o ideal é que o aparelho seja elevado até que o centro da tela fique na altura dos olhos”, recomenda a Dra. Ela também pede atenção para a mudança cultural, física e psicológica que a “Era dos Smartphones” vem trazendo para a sociedade.
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